História Real...
-Então você está indo embora? Pergunta ele de um jeito esquisito.
-Sim, estou indo embora! Responde ela meio curiosa do jeito ousado que ele se intrometeu na conversa.
-Amanhã você estará de volta não é mesmo?! Insiste o rapaz
-De jeito nenhum, não trabalho mais aqui. Responde ela já mais intrigada com o semblante dele.
-Ah cansei vou de escada mesmo! disse ela.
Quando chega ela no saguão uma chuva cai como se o mundo fosse alagar. O rapaz curioso está lá esperando São Pedro terminar sua faxina no céu.
Olhando o rapaz com um interesse intenso porém curioso a garota saca seu guarda-chuva e entra em um dilema 'dou ou não uma carona' para ele no meu guarda-chuva? Ela se aproxima dele...
-Então para onde você vai? Quer uma 'carona'? Diz ela com naturalidade.
-Vou para o metrô. Respondeu ele.
- Vamos lá.
No metrô conversaram, riram e viram que tinham afinidades. Chegaram a um ponto que não resistiram um ao outro, ele pegou na mão dela, então ele a abraçou. Enfim seus lábios grudaram durante e apenas na próximas horas. Depois de uma semana cinema, depois duas o ápice e agora a queda...
Pois bem essa historinha de amor tão bonitinha é a minha, ou melhor foi a minha ou eu nem se continua sendo. Nesses últimos meses poderiam ter sido os melhores porém, por mil e uns problemas da parte dele dá para se contar nos dedos os dias que eu o vi.
Não sei, penso que pode ser a diferença de idade, a minha controversa afinidade por ele na cama, os milhares de trabalhos que ele tem que entregar na faculdade ou o maldito TCC (palavra essa que eu quero morrer quando escuto agora), e tem ainda aquela frase que sempre me perturba... "Se o cara quer mesmo uma mulher ele corre atrás, vai até o inferno se necessário!"
Não sei se o problema é meu, se é dele, se é nosso ou não é de ninguém!
Na verdade ele seria tudo que pedi a Deus faz tempo, porém é mais que óbvio que agora já não sei mais. Eu queria somente ter um namorado, sabe aquela coisa de andar de mãos dadas na chuva, tomar um sorvete na praça, dormir de conchinha sem a necessidade de transar, compartilhar a vida, ligar sem ter um motivo, simplesmente para dizer um: "Olá como foi o seu dia"?
Por quê meus amores são tão perversos?
Sinto me tão desconfiada em relação a ele, mais tão confiante me relação a mim. Sinto me mais forte, acredito que aprendi a desapagar do que pode vir a me magoar. Está sendo uma experiência nova para mim.
Porém eu gostaria de perguntar... Por quê tem Pessoas que Entram em Nossas Vidas Sem Intenção Nenhuma de Permanecerem? E somem como se nunca tivesse aparecido, por quê disso?
Gostaria de perguntar isso a ele nesse momento.
Se houvesse a intenção de não fazer isso ou aquilo talvez, quando fizéssemos não teríamos conta do que aquilo poderia nos resultar. Minha vida como a de todos habitantes desse planeta é cheia de altos e baixos, porém quando se trata de amor, eu estou entre o TOP 10 dos maiores fracassos amorosos do mundo!
Estou tentando me apegar no pensamento e na teoria de que todas as experiências são válidas para meu o meu crescimento pessoal! Mas caramba, como eu me envolvo nessas experiências perversa? Já acumulei lições de vidas demais para passar por idiota novamente.
Sei la deve ser o peso da idade, eu sinto aquele cansaço de que sempre me falaram, sabe aquele ditado: "Pode bater o quanto quiser que o couro está tão duro e tão cicatrizado que nem doí mais". É assim mesmo. Queria não me importar... que ele sumisse assim como todos que passaram na minha vida, que ele encontre alguém da idade e com o mesmo vigor e apetite para tudo nesse mundo.
Resolvi não me preocupar, ás vezes eu quero me desligar entretanto não consigo, mas minha 'carcaça emocional' está tão dolorida que eu quero me fechar dentro de mim que se dane o mundo inteiro!
Escutei hoje a música Ironic da Alanis Morissette (está bem eu detesto a cantora mais amei a letra!) ela está mais para minha vida no momento do que pão para manteiga!
Ironic
Alanis Morissette/Tradução
Um velho homem fez 98 anos
Ele ganhou na loteria e morreu no dia seguinte
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